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Mostrando postagens de julho, 2009

O agravo e o regime de retenção

Na seara recursal, o recurso de agravo é um dos principais na vida de um advogado (a), senão o principal. Trata-se de recurso cabível das decisões, melhor dizendo, dos atos do juiz no curso do processo que resolva questão incidente, sem encerrá-lo. O manejo do recurso de agravo é de fundamental importância, pois tende a assegurar ao cliente um dano irreparável caso não seja contornável em tempo, precisamente, a contar do ato decisório do magistrado, em que o advogado terá 10 (dez) dias para interpor o recurso. O agravo tem uma peculiaridade, eis que, se o ato atacado ou recorrível (decisão agravada) se der em audiência, ou, não for a decisão suscetível de gerar dano irreparável à parte, o recurso será interposto da forma RETIDA nos autos, em protocolo normal em 1ª instância. Fala-se em Agravo Retido quando for interposto contra uma decisão do juiz em audiênica e no curso do processo resolver questão incidente, todavia não for esta tendente a gerar dano de difícil reparação à parte, ta
“ Tudo o que se constrói ou se destrói precisa antes de um pensamento bom ou ruim, e mesmo que nosso destino esteja escrito, podemos lapidá-lo e aprender com suas lições, mudando a forma de pensar, sentir e agir diante dos acontecimentos ”. Cristina Cairo

A escrita

Passados quase 11 anos da formatura colegial, percebo uma grande e significante mudança no meu modo de escrever. Vejo também, que aquelas aulas de redação e português na véspera do vestibular despontaram ainda mais minha vontade de ler e escrever, o que se distingue atualmente e referencia o profissional que tem a escrita uma das maiores virtudes, e como tal, não poderia deixar de citar o advogado. Bem. Embora seja determinante na vida de um advogado, a recíproca não é verdadeira, pois nem todo excelente advogado tem a seu favor a escrita similar a de um escritor renomado . O advogado precisa sim, apurar a técnica ao redigir uma petição, mas não se limita a tão só, pois advogar é também saber comunicar, ter uma boa oratória e, sobretudo, ter habilidade de negociar. Existem sociedades de advogados, composta por 4 (quatro) profissionais, que a cada qual se extrai uma técnica apurada, seja na oratória, escrita, negociação ou persuasão. De todo modo, quanto mais aperfeiçoar essa técnica

Afinal, advogado tem férias?

Hoje, domingo, 26.07.09, estou em Cabo Frio visitando minha família. Aqui moram minha mãe e minhas duas irmãs, Lilian e Daniela . Até o dia 31, final do mês, estarei ao lado delas, aproveitando todo e qualquer minuto que tiver para estar junto e curtir esse curto, porém valorizado momento de descanso da rotina extremamente dedicada e regrada à petições no escritório. E como bom mineiro, natural de Belo Horizonte, fui à Praia do Forte e nadei feito criança. Ainda não surfei , o que espero nos próximos dias. O título do presente tópico não é mera ilustração, mas uma realidade na vida de um advogado. Inclusive, esse assunto, o sagrado direito de férias e o merecido descanso após uma longa jornada diária de trabalho no ano, ou nos primeiros seis meses, é muitas às vezes motivo de brincadeiras pelos profissionais quando se deparam com a situação do elevado número de processos, reuniões, audiências e julgamentos de processos no trabalho. Isso para não dizer também dos telefonemas e os minu

O marco inicial

Primeiramente, prazer, sou o Luiz Felipe, mais um entre tantos outros "Luizes" por esse mundo cada dia mais frenético na advocacia. Embora tanto enérgica seja a profissão, sou também mais um apaixonado pela arte do advogado. Digo arte, pois remontando à Roma antiga, já existiam os representantes judiciais por meio dos advocati, que desde então, somente os advogados detinham o conhecimento para representar pessoas simples ou rudes e se dirigir às autoridades do império. Nada mau não é? Arte também, pois desde àquela época, já era muito prestigiado o exercício da profissão, que hoje serve de parâmetro pra muitos bacharéis e tantos estudiosos na véspera dos vestibulares. Embora a nobreza do ofício, pois defender um cliente e vencer a causa é muito gratificante, exige realmente a total e inteira vocação para exercê-la, e não somente o querer. É preciso ter algo a mais, sobretudo a coragem de encarar todo e qualquer desafio numa sociedade altamente globalizada e complexa hoje em